quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A arte e a história bem próximas de nós... O Palácio da Liberdade




Palácio da Liberdade em construção

O Palácio da Liberdade foi projetado para ser a sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Seu projeto é autoria do pernambucano José de Magalhães, diplomado pela Escola Central Politécnica do Rio de Janeiro e frequentou a École de Beaux-Arts em Paris.
A obra, iniciada em 25 de Novembro de 1895, foi conduzida pela comissão construtora da nova capital, a frente de trabalho era constituída por Antônio Teixeira Rodrigues (Conde de Santa Marinha) responsável pela execução da fachada principal e dos balaústres das entradas laterais, Carlos Antonini, responsável pela parte posterior do prédio e que futuramente seria passada a Leonardo Gutierrez.
O padrão construtivo e ornamental seguiu a tendência estilística eclética, com predominância de elementos neoclássicos do 2º Império Francês. Uma característica marcante do Palácio é a fachada em pedra cantaria, prevalecendo o gosto europeu do fim do século XIX.

 Um toque belga é evidenciado pela estrutura em ferro fundido e mármore da escada projetada no Brasil e trabalhada na Bélgica, tendo como característica a art-noveau. A escada foi trabalhada em ferro batido com ornamentação floral, sendo totalmente produzida nas oficinas belgas Acières Bruges, utilizando o sistema de construção desmontável Joly, considerado um grande avanço tecnológico na época.  As peças dessa escadaria chegaram ao Brasil em maio de 1897, quando foi montada e passou a conceber em lugar de honra no Palácio Presidencial. É impressionante a imponência e elegância da escada que parece preencher todos os espaços do Palácio.
Escadaria Principal

Constituindo parte da conjunto da escadaria principal temos o teto decorado com pinturas do artista carioca Frederico Antônio Steckel, que representam  Liberdade, Fraternidade, Ordem e Progresso, além da claraboia que ilumina todo o saguão de entrada e possui o lema dos Inconfidentes inscrito: Libertas Quae Sera Tamen.
A estrutura do prédio é constituída por três pavimentos. No primeiro pavimento estão o Vestíbulo, as Salas de Recepção e a Galeria de Retratos dos Governadores, cronologicamente dispostos.  O segundo pavimento compreende cozinha, copa, salas e banheiros. No ultimo pavimento estão o Salão Dourado, o Salão das Medalhas e o Salão de Honra que dão o tom da nobreza ao exibirem móveis Luís XV e Luís XVI, o imponente Salão de Banquete, a Sala da Rainha, o Salão Vermelho, além de gabinetes e cômodos particulares dos governadores, como o quarto de dormir em estilo Luís XV. Os torreões laterais acolhem varandas. E os jardins mantêm o aspecto original, com esculturas francesas em mármore branco e postes que sustentam águias de metal cercadas por luminárias.
Salão Dourado

Varanda Parlatório

O Palácio foi inaugurado em 1897, embora sua construção tenha sido terminada apenas em 1903 e o primeiro governador a ocupar o Palácio da Liberdade foi Chrispim Jacques Bias Fortes.
A partir de 1968 o edifício vem sofrendo diversas modificações em seu projeto original, tais como: colocação de grades na frente e nas laterais do prédio, holofotes no jardim e mudanças na distribuição dos cômodos e construção de novos apartamentos no segundo pavimento.
Foram realizados também trabalhos de estabilização estrutural utilizando “estacas-raiz” e injeções de nata de cimento nas fundações, em 1980.
O tombamento do edifício foi executado pelo IEPHA/MG (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), através do Decreto nº 16.956, de 27/01/75, garantindo a preservação integral do monumento, considerando seu grande valor histórico, artístico e arquitetônico.
O Palácio da Liberdade é de fundamental representação na historia de Belo Horizonte, além de ser uma oportunidade de conhecer os estilos neoclássicos e a art-noveau que influenciavam as construções brasileiras da época. Mostra que não deixa a desejar no quesito lugares históricos a serem visitados, por possuir exuberante beleza e valor histórico.

Quarto de Dormir




Estátua em mármore

 
Fachada Antiga


Vista de superior

Palácio da Liberdade


Fontes:
- POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
BATALHÃO DE POLÍCIA DE GUARDAS 
- IEPHA/MG - Maria Cristina Harmendani Trivellato


A celebração da viagem aérea

Embora fosse o arranha-céus que constituía a imagem da modernidade empresarial, outros gêneros de edifcios, com os aeroportos, surgiram depois da guerra e foram consagrados nas obras de Eero Saarinen.

Terminal Building no Dulles Internatinal airport.
Chantilly, Virgínia, 1958-1963

Trans World Airlines (TWA), Terminal no Aeroporto de John F.Kennedy
Nova Iorque, Nova Iorque 1956-1962


Os dois terminais, concluídos na década de 60, até os tempos atuais transmitem a modernidade nas suas formas. O TWA e o Terminal Building no Dulles International airport, este que passou por uma expansão na década de 90 devido à demanda aeroportuária crescente, unem a forma a funcionalidade o TWA inspirado na imagem do vôo, e o Terminal Building com sua cobertura arrebatadora em curva invertida, ambos em concreto armado, dentre outras obras, enquadram Eero Saarinen em uma arquitetura que se recusa a ser classificada em um estilo único. Criando novos formatos os edifícios de Saarinen não se assemelhavam aos de nenhum outro arquiteto.



Bibliográfia:
- Google Imagens.
- Livro: Estilo Internacional, Hasan-Uddin Khan

Será um futuro próximo?

A evolução tecnológica facilitou nossa vida em vários aspectos, seja em casa, no trabalho, no lazer, nos estudos e tantos outros. Não precisamos voltar muito no tempo para perceber essa evolução, basta refletirmos sobre a última década, poucos imaginavam que a internet se tornaria um instrumento de primeira necessidade e está aí a prova, hoje não conseguimos imaginar nossa vida sem ela.


Você já parou para imaginar como será nossa vida daqui alguns anos? Que tipo de tecnologia mudará nossa rotina, nossos hábitos? Que materiais irão modernizar nossas casas e nossas cidades?


O vídeo a seguir foi elaborado pela Corning Incorporated, uma empresa americana líder mundial na fabricação de componentes em vidro e cerâmica, utilizados em pesquisas científicas e na produção de equipamentos tecnológicos avançados. Ela mostra qual a sua visão de como será a interação entre a humanidade e os aparelhos eletrônicos, com a ajuda, obviamente, dos dispositivos que se utilizam da marca.


O vídeo se chama “A Day Made of Glass” e mostra a rotina das pessoas em um futuro ainda não definido, mas que talvez esteja mais próximo do que se imagina. O foco está na funcionalidade, uma vez que os dispositivos devem se integrar perfeitamente com o cotidiano das pessoas, em casa, no trabalho e no lazer.


É interessante notar que, de acordo com a empresa, os dispositivos touchscreens serão parte integrante da vida não apenas em computadores, celulares e TV’s, mas também em espelhos, janelas, fogões, outdoors e muito mais.

Basta tocar na tela da TV e é possível ver como está o trânsito, tocar no espelho do banheiro enquanto escova os dentes e ler os e-mails recebidos, tocar em um painel da rodoviária e escolher o destino, colocar o celular sobre a mesa e alternar a mídia de transmissão.




A partir do vídeo cabe a nós, arquitetos, desenvolver um pensamento crítico sobre a utilização da tecnologia para a arquitetura, desde o projeto de uma casa até as questões que envolvem o urbanismo. Assim como no filme de Jacques Tati “Meu Tio”, até que ponto a tecnologia facilita a vida das pessoas? Por outro lado, quais as conseqüências dessa modernidade?

Land art

Land Art

Em meados dos anos 60, artistas americanos e europeus começaram a se expressar com um novo tipo de arte contrapondo com o extremo minimalismo na composição de obras daquela época e o seu consumo alheio, junto com uma conscientização ambiental. O Land Art (arte da terra, da paisagem) talvez não possa ser chamado de um movimento artístico, mas foi uma forma de expressão que rompeu com museus e galerias.



Espiral", realizada por Robert Smithson em 1970, no Great Salt Lake, construída com terra e pedra sobre a água, numa extensão superior a quatrocentos metros, posteriormente destruída pela própria água.


Estes artistas, que se integram num movimento cultural mais vasto que preconiza o "regresso à natureza", têm a intenção de ultrapassar as limitações do espaço tradicional das galerias, recusando o sentido comercial e mercantilista que a produção artística assumia nesta década. Quase todas as manifestações de Land Art são efémeras, ligando-se intimamente à paisagem para e na qual foram criadas, procurando normalmente locais incessíveis ao público. Estas experiências, destruídas mais ou menos rapidamente por ação do tempo e dos agentes naturais, colocam o problema da perenidade da obra e determinam a necessidade de usar meios de registo e de documentação como o vídeo ou a fotografia. Muitos destes trabalhos são apenas conhecidos pelos documentos que os representam.

Robert Smithson, Broken Circle


The Lightning Field, feito em 1977, é composto por 400 barras de aço que formam uma malha de mais ou menos 1 km. É uma escultura para caminhar por dentro e também para ser vista de longe, caso queira presenciar um espetáculo de relâmpagos. Atualmente, pode-se ir ao Novo México e visitar a obra.


Na origem da Land Art esteve a tendência para utilização de elementos naturais, como a pedra, a terra e o sal como meio expressivo e como elementos constituintes das obras de arte.Elas serviram como crítica à escassez de nossos recursos naturais e também à nossa sociedade hiperconsumista de crescimento industrial desenfreado, pois não há como se cotar uma obra dessas.


Aulus de Paula (#REF)

MARCHAN, Simon. Del arte objectual al arte de concepto: las artes plasticas desde 1960. Madri: Alberto Corazon, 1972

http://www.arquitetonico.ufsc.br

Interdisciplinaridade na produção arquitetônica





Toda Produção Arquitetônica deve atender as prioridades, e promover o bem estar do usuário por meio da organização do espaço e adequação à sua finalidade, entretanto, isso não seria possível sem que houvesse uma interferência direta na realidade. Nesse contexto, é importante ressaltar a colaboração de outros estudos que permitam a compreensão de ambientes específicos e o conhecimento das relações ambiente x usuário.

A partir dessa concepção, Takaharu Tezuka desenvolveu um projeto inovador para a escola Fuji kindergarten, onde a articulação dos conhecimentos inerentes à arquitetura e a pedagogia promoveram a maximização das relações entre os alunos e o ambiente.

Consolidando o compromisso entre arquitetura, usuário e meio ambiente, o projeto propõe diretrizes inovadores para a concepção de edifício escolar, além de demonstrar uma postura diferente da usualmente assumida por educadores e arquitetos diante da concepção desse espaço.

Construída em 2007 na cidade de Tókio, a edificação oval permite que toda sua estrutura seja, intencionalmente, usada como brinquedo, colaborando para o desenvolvimento das crianças.




Três árvores já existentes no terreno foram incorporadas ao projeto e hoje são usadas para escaladas que levam os alunos à cobertura, que também é usada como área de lazer e dispõe de todo o aparato necessário para a segurança.






A altura escolhida para o pé direito do edifício, foi baseada na escala de uma criança, e as portas de correr usadas em todo o perímetro (interno e externo) permite a total abertura, para ambos os lados, além de favorecer a entrada de luz natural, já que todas as portas são de vidro.



No interior da edificação não existem paredes. há uma integração total e a demarcação dos espaços é feita com o mobiliário que pode, em qualquer tempo, ser removido pelos alunos, permitindo a configuração de novos ambientes.




A escola Fuji Kindergarten representa a importância da reflexão sobre a associação entre a arquitetura e outras áreas do conhecimento que possam contribuir para a interação entre usuários, arquitetura e meio ambiente, promovendo a fusão entre funcionalidade e qualidade do espaço.

Diante dessa perspectiva, torna-se importante a adoção de uma abordagem interdisciplinar que estabeleça um planejamento participativo e favoreça a qualidade e o uso do espaço, e consequentemente a valorização da arquitetura.



Fontes:













Segurança Interna (Die Innere Sicherheit)



Durante todo o mês de agosto, o Cine Humberto Mauro (Fundação Clóvis Salgado) apresentou a Mostra Nova Escola de Berlim, na qual foram exibidos 10 filmes. A Nova Escola de Berlim é um movimento contemporâneo ligado ao universo de realizadores vinculados a cursos de cinema de algumas cidades alemãs, em especial Berlim. Entre os longas, está "Segurança Interna", dirigido por Christian Petzold com duração de 119 min, o qual pude ter o prazer de assistir no domingo, 28.


Produzido a partir de 2000, o filme retrata a história de um casal de ex-militantes do movimento terrorista dos anos 1970, que vive há tempos na clandestinidade com sua filha adolescente, Jeanne (Julia Hummer). Em algum lugar de Portugal, eles tentam construir uma identidade, mas um descuido (o roubo de seus dinheiros e passaportes) os obriga a buscar alternativas, caminhos e medidas mais arriscadas.Em meio ao caos, Jeanne se apaixona e revela os conflitos e desafios, não apenas do período que vivencia, mas do tipo de vida único em esconderijos e isolamentos.

O filme foi indicado à vários prêmios, e foi vencedor do Festival de Cinema de Tehessaloniki (2001) e é excelente para se pensar o jogo de palavras usado no título, que nos permite estabelecer reflexões em torno das relações pessoais e com o espaço na construção das nossas identidades, individuais e coletivas. A necessidade de se fixar em um lugar, principalmente em pleno século XX, permiti-nos análises em torno de nossas limitações e possilidades frente às nossas necessidades, físicas e psicológicas.

Apesar de não apresentar efeitos especiais, o filme surpreende e foi considerado pela crítica como representante da "nouvelle vague alemã".



Domingo circense

"Neste domingo, dia 28 de Agosto, eu e minha turma fomos ao Chevrollet Hall (o pior lugar da Terra pra se assistir algo, diga-se de passagem) para assistir ao espetáculo d'O Grande Circo da China, “Sky Mirage II”.
Sabe quando você não consegue parar de bater palmas durante uma apresentação? Bem, foi assim em todas elas.
O circo comemora seus 60 anos viajando por 200 cidades em 50 países diferentes. No Brasil teremos apresentações de Julho a Setembro. São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Natal são os locais prestigiados para as apresentações.
A cada salto um silêncio mortal pairava sobre a platéia. A cada “aterrissagem” uma onda de aplausos. Acrobacias incríveis, figurino alegre e criativo. Tudo isso e MUITO mais define a linda apresentação circense.
Recomendo o programa, mesmo que agora quem queira assistir tenha que viajar!"


Número de contorcionismo

Número de acrobacia

Número dos equilibristas

Agradecimento geral








 

Veja também o vídeo que me fez decidir assistir ao espetáculo. Trata-se de uma reprodução de "O lago dos cisnes" particularmente incrível. Bom show!

Metarquitetura e espaços sensoriais

    



Instalação Stalker II - Platform Seoul 2009, Seoul, KR, 2009. Que une quatro corredores uniformes e em cada quina há um espelho fazendo uma reflexão de 360 graus e possibilitando a perda da noção espacial e da arquitetura do lugar.


  O coletivo AVPD que iniciou os trabalhos em 1997 em Copenhagen, Dinamarca, conta com os artistas 
plásticos Aslak Vibæk ( 1974) e Peter Døssing (1974). E desde lá explora interseções entre linguagens das Artes plásticas, Arquitetura, Ciência e Humanidades num “estranho” tipo de laboratório espacial, que tem enfoque nas percepções da relação do homem com o espaço. Ao que parece coexiste uma relação cênica com o espaço, onde o próprio intervem na natureza humana. Relações estas presentes tanto na Arquitetura como nas Artes Plásticas, onde o homem interage com o espaço e o espaço interage com o homem.

Ambientes virtuais, em três dimensões, provindos de jogos de computador e ficção científica cinematográfica fazem parte da cartela de referência do grupo. Que utiliza estes domínios ficcionais para criar novas atmosferas entre o espaço e o homem. Feito já realizado por Cildo Meireles , Adriana Varejão, Rivane Neuenschwander, Nuno Ramos, Rodrigo Matheus e outros artistas brasileiros contemporâneos ou não, que se aderiram à instalação e às diversas configurações espaciais como linguagem, mesmo na maioria das vezes com uma referência distinta do Coletivo  AVPD.
Rivane Neuenschwander - Vista da Exposição - At a Certain Distance - New Museum - NY, 2010 

“Estes fenômenos ocorrentes na dimensão do corpo-espaço são normalmente fixados no campo da ficção,
 mas nossa aproximação artística se dá em desenhar e transpor estes experimentos de espaços ficcionais 
 para uma realidade física, com o homem como o objeto experimentador\experimentando deixado à experiência do espaço desconhecido.”
Texto da proposta do coletivo AVPD

O coletivo denomina esse trabalho com percepções espaciais de Metarquiteturas, e através destas formas
 de aproximação cria espaços sensoriais, cujo objetivo é deslocar e desafiar a percepção do espectador,
 criando ora espaços ilusórios ora múltiplos espaços, numa tentativa de repensar a relação triangular entre o
 subjetivo, o objeto e o contexto, de modo que a percepção cognitiva,emocional e intelectual sobre os
 espaços seja alterada de alguma forma.

Exemplo de um destes espaços é o Hitchcock Hallway que remete ao cineasta Anglo-americano Alfred
 Hitchcock  que utiliza de táticas de espaço para aumentar a tensão de seus longas, principalmente os mais abusivos do plano sequência e para motivo de falsos cortes na edição, que aparecem aqui pela perspectiva perfeita da disposição das portas, escondendo assim o corte de uma para outra (o uso de portas para encerar cenas também é um uso frequente do Diretor, que pega referência no cineasta clássico alemão Ernst Lubithsch). 



                                                   
                                                                          Hitchcock Hallway – Coletivo AVPD
        
                                                                          IKON Eastside, IKON Gallery, Birmingham, UK, 2010
           
                                                                 


O espaço em questão não possui narrativa e  nele coexistem várias portas em um só corredor, e cada uma

 dessas portas se abre para um espaço que diminui com a distância para a saída. Ou seja, um corredor de 

portas e assim várias entradas que dão em uma só saída, alterando assim o julgamento quanto à posição no

 espaço e sobre a variação dos tamanhos de espaços que por diminuírem de forma sutil acaba confundindo

quem os adentra. Como mostra o planta  e o diagrama a seguir:





 Outro exemplo de intervenção, que embora seja bem  mais conceitual que poético (sensorial), tem um

fundamento nas questões dos usosdos materiais e em suas respectivas funções, é o Conceal, onde 113 de

chapas de vidro transparente de3mm deexpessura são amontoadas, em frente à uma janela, e assim o vidro

que naturalmente é usado paradeixar passar a luz, começa a desconstruir sua função e criar um aspecto de

transparência opaca, onde de fora há a sensação do vidro, o reflexo, e seu aspecto padrão, porém não existe

 transparência..



                                                                                       Diagrama das lâminas de vidro




                                                                                     Conceal – AVPD - Aspecto externo
                                                                          Solo show, IKON Gallery, Birmingham, UK, 2010
                                                                                      approx.
88 x 74 x 36 cm
                                            113 folhas de  3 mm de vidro transparente de janela, filetes de madeira, parafusos, tinta. 




                                    Aspecto do interior – As 113 chapas de vidro quando sobrepostas criam um aspecto espalhado.


O coletivo dinamarquês é colaborador de  apenas duas galerias fora da Dinamarca,uma delas em Londres, a

 UNION gallery, e a outra é em São Paulo, a Galeria Leme.

Fontes:
 http://www.avpd.net/main.html
CAPUZZO, Heitor. Alfred Hitchcock: Ocinema em constru