segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cadeiras - Irmãos Campana

Os irmãos Humberto e Fernando Campana são conhecidos mundialmente por suas inigualáveis artes extremamente técnicas e sofisticadas: o Design-Arte, inovando cada vez mais e encantando a todos com sua simplicidade e utilização de materiais comuns, que podem ser encontrados em nosso dia-a-dia.

Eles nasceram no interior paulista, Humberto graduou-se em Direito e Fernando em Arquitetura, o interesse pelo design surgiu no final de 1983 e desde então a dupla se tornou referência no Brasil e no mundo.

As peças são confeccionadas com materiais, como por exemplo: cordas, lascas de madeira, EVA, fios de PVC, papelão, algodão, garrafas pet e até bichos de pelúcia! Numa época que o design caminhava para industrialização, surgiram as inovações dos brasileiros, com suas intervenções artesanais na peça, que encarece o produto mas o aproxima de ser classificado como arte.

A seguir são apresentadas algumas cadeiras criadas por eles.

Cadeiras Vermelha e Itália – feitas de corda e a estrutura em aço inox, os irmãos Campana queriam criar um móvel com um conceito diferente, em que o material desse não só a estrutura, mas também o estofamento.



Cadeira Favela – feita totalmente de pedaços de madeira que foram encontradas nas ruas de São Paulo. A inspiração, é claro, vem das favelas da cidade.



Cadeira Corallo – feita de fios de aço e pintada com cores vibrantes.


Cadeira Anêmona – feita de mangueira transparente, ou de várias outras cores, super confortável.



Em 2006, a Moss encomendou uma série de poltronas especiais para os irmãos Campana, essas cadeiras eram feitas de bichos de pelúcia. Existiram somente 25 no mundo e todas são diferentes.



Cadeira Hamuraki – feita com rolos de feltro.



Cadeira Cone – policarbonato e aço inox.



Outras:

Feita com fitas de couro e anel de metal.



Papelão



Bambu



Fibra de Apuí - conhecida no interior do Brasil como erva de passarinho, é uma praga que cobre árvores, muitas vezes sufocando-as até a sua morte; por sua vez, a cadeira de plástico, faz uma analogia com esse fenômeno, fazendo parecer que a mobília está sendo envolvida, sufocada sob essa palha.



Referências:

http://www.campanas.com.br/

http://www.arquitetonico.ufsc.br/os-irmaos-campana

http://dcmdesignerdeinteriores.blogspot.com/2010/12/irmaos-campana.html

https://theurbanearth.wordpress.com/tag/irmaos-campana/

http://designdeinterioresipa.blogspot.com/2011/04/irmaos-campana-designers-do-seculo-xxi.html

http://casadaidea.com.br/2009/12/21/campana/

http://www.arqbacana.com.br/arq!aqui/IRM%C3%83OS+CAMPANA



IPEMA-Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica







O IPEMA-(Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica) é uma ong que tem como objetivo incentivar a permacultura e a utilização de métodos de construção al

Permacultura é a uma cultura permanente que cria e desenvolve pequenos sistemas produtivos organicamente integrados proporcionando responder as necessidades básicas de uma maneira harmoniosa.ternativos e sustentáveis principalmente em comunidades carentes.

Agindo da mesma maneira que a Associação Bamcrus(http://www.bamcrus.com.br/) a IPEMA desenvolve cursos e presta serviços visando a utilização e o incentivo da utilização de materiais renováveis tanto como método construtivo (utilização de bambu,papelão,madeira, etc) quanto geradores de energia, principalmente geradores solares.
Alem
da ut
ilização dos materias que nos tivemos contato nas nossas oficinas(bambu,papelão e madeira) eles utilizam tambem pedras locais, cimento, cobi, adobe, folhas de palmeiras, fibras e Pet's reciclados.

O IPEMA deszenvolve tambem técnicas alternativas em:
  • Agricultura Ecológica (agroflorestas,viveiros,jardinágem ecológica);
  • Fontes de Energia (eólica, solar, aquecedor solar, forno solar, aquecimento e refrigeração, hidráulica, energia em combustão, bio-digestores);
  • Casas Ecológicas (princípios e conceitos);

  • Técnicas e Materiais Alternativos (fundação, estrutura,
    vedação, cobertura e materiais);
  • Água e Esgoto (captação de água de chuva, água reciclada, filtros);
  • Lixo (orgânico e inorgânico).


Acho pertinente o trabalho desse grupo pois alem de promover a sustentabilidade ajuda principalmente comunidades carentes a terem uma casa digna, bem construída e saudável. E tambem acho que se encaixa perfeitamente com um dos temos das nossas oficinas q é abordar as formas de construção alternativas, fugindo um pouco do convencional que é o cimento e concreto.




Para mais informações ou para contatos :

Implosões de Sara Silva Ribeiro!

A galeria do Plug Minas abrigou a coleção da artista belo-horizontina Sara Silva Ribeiro e expôs seus curiosos e belos livros-objetos que mesclam a literatura e as artes plásticas. São cerca de 24 livros feitos ao longo do ano de 2010 e produzidos com uso de inúmeras técnicas e materiais desde papel comum até placas de metal enferrujadas.


Os temas dos livros são diversos e os materiais utilizados e o modo de construção estão sempre ligados ao seu conteúdo. Propõe uma relação de construção e desconstrução do livro como estamos acostumados e amplificam o caráter textual a partir do tato, olfato, áudio e visual.



Como por exemplo, o livro Umbilical, feito com tecido e algodão no formato de um cordão umbilical fala sobre a relação entre mãe e filho. Ou Presente vaidoso, escrito com fios de cabelos colados com esmalte em folhas de papel trata da relação vaidosa entre o artista e sua obra. Ou mesmo Inconfissões, feito com placas de metal enferrujadas, que tornam a abertura do livro difícil, assim como é difícil confessar algo. 


Os livros nos convidam a mergulhar nas palavras ásperas e ao mesmo tempo delicadas da escritora. Em contrapartida o espaço não nos deixa confortável para tornarmos parte dos livros. Separações claras entre arte e visitante tiram um pouco da magia de serem mais do que artes plásticas. Sair de lá sem poder ler os livros nos deixa com a sensação de estarmos incompletos com o objetivo que nos levou ali. Felizmente a artista se dispõe a mostrar o trabalho fora dali e temos a oportunidade de conhecer melhor cada um dos livros. Sem dor e sem glória. Obrigada Sara!

 (confira o catálogo online)
LINHA TURISMO - CURITIBA


Em viagem para Curitiba, não podia deixar de conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Uma cidade limpa, bonita, cosmopolita e fria, notada pelo clima nessa época e pelas relações socias.

A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial, que circula nos principais pontos turísticos de Curitiba. Com ela, é possível conhecer os parques, praças e atrações da cidade. O valor cobrado é de R$25,00.

Considerada uma das melhores do país, a Linha circula a cada 30 minutos, percorrendo aproximadamente 44 km em cerca de 2 horas e meia. O roteiro começa na Praça Tiradentes mas é possível iniciar o trajeto em qualquer um dos pontos. Para embarcar você compra uma cartela com 5 tíquetes e tem direito a um embarque e 4 reembarques. Os veículos são equipados com sistema de som para fornecer informações gravadas sobre os locais visitados em três idiomas – português, inglês e espanhol. Pude notar que essas informações eram dadas logo antes de chegarmos à atração, em volume muito baixo, o que praticamente passava despercebido pela maioria dos passageiros. De repente nem fazia falta, já que os olhos "liam" o que se escutava, facilmente, tamanha era a beleza de grande parte desses pontos turísticos.

Comecei a viagem pelo Museu Ferroviário, ponto mais próximo de onde fiquei hospedado. Construído na antiga estação, conta a história ferroviária do Estado. O prédio anexo abriga o Shopping Estação, o Museu da Farmácia, o Teatro de Bonecos, e o Estação Embratel Convention Center, um moderno centro de eventos.



Shopping Estação





Antiga Estação




Museu Ferroviário



A partir desse ponto, percorri os cerca de 44 km e escolhi alguns pontos para descer e conhecer melhor.


Jardim Botânico

Marca registrada de Curitiba, foi inaugurado em 1991. A estrutura metálica abriga espécies botânicas de referência nacional. O museu botânico atrai pesquisadores do mundo todo.














Museu Oscar Niemeyer

Maior e mais moderno museu do Brasil. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o "olho" completa uma antiga obra que ele mesmo construiu , em 1976.


















Ópera de Arame/Pedreira Paulo Leminski

Construída em estrutura tubular, a Ópera de Arame é um espaço mágico integrado à natureza. Ao seu lado, a Pedreira Paulo Leminski é palco de grandes acontecimentos artísticos e culturais.

















Esse foi um passeio muito interessante, por permitir que eu conhecesse uma cidade melhor, seus pontos turísticos, e interagisse com pessoas de outras partes do Brasil e do mundo. Só não foi melhor porque Curitiba, nessa época do ano chega a apresentar as quatro estações climáticas num só dia. Terminei o passeio sob chuva fina, com muito frio, mas valeu a pena, recomendo.

E para finalizar, uma foto do prédio em que fiquei hospedado, que me chamou bastante a atenção.






Visita ao Parque das Mangabeiras

Como moradora de Belo Horizonte há aproximadamente 5 anos, ainda não conhecia o Parque das Mangabeiras. Projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, o parque localiza-se ao pé da Serra do Curral e conta com uma área de quase 3 milhões de metros quadrados. Além disso, o lugar oferece uma linda paisagem da cidade (já que está localizado a uma altitude de 1000 a 1300 metros) e uma flora e fauna bastante diversificada.
Ao programar meu passeio, acessei o site da BHTrans para ver qual o melhor ônibus que me levaria até ao parque e a sugestão foi o ônibus da linha 4103. Achei um pouco estranho, pois pensava que esse ônibus ia para o bairro Anchieta, já que é isso que está escrito no letreiro, mas resolvi confiar na informação do site. Então, em um sábado a tarde e na companhia de uma amiga, embarcamos no tal ônibus na Avenida Afonso Pena, que não estava cheio como durante a semana. O ônibus percorreu toda a avenida até a Praça da Bandeira, onde fez um pequeno contorno, continuando seu trajeto pela Avenida das Agulhas Negras até a Praça Israel Pinheiro, mais conhecida como Praça do Papa. Já neste local, a vista que tivemos de Belo Horizonte foi fantástica, e eu já podia imaginar a vista que nos esperava do parque. A partir daí, já éramos as últimas passageiras do veículo, que continuou até a entrada do parque, onde desembarcamos.

Fiquei surpresa com esta experiência, pois imaginava que o ônibus nos deixaria próximo ao parque (no máximo na Praça do Papa) e não dentro dele. Além disso, é uma ótima opção para um fim de semana com os amigos ou família, por ser um programa barato e de acesso rápido. Barato por se gastar somente com a passagem de ônibus e com o que é consumido no local, e rápido por gastar cerca de 15 minutos para chegar lá.

Belo Horizonte vista pelo parque



Quati (muitos estão viciados em junk food, segundo os funcionários do parque)


Referência Bibliográfica:

domingo, 30 de outubro de 2011

Bambu, madeira do futuro


Há milênios o bambu vem sendo usado na construção de casas tradicionais no Japão e na China. Porém agora com a necessidade de repensar o consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental, o bambu volta a atrair olhares atentos. Belo, leve e renovável o bambu contribui para uma arquitetura mais sustentável. A compressão, flexão e tração desta gramínea já foi amplamente aprovada para a sua utilização em diversas obras. Se tratado adequadamente ele apresenta durabilidade superior a 25 anos, equivalente à do eucalipto por exemplo. Tratamentos químicos, autoclave, e a submersão das varas em água durante 20 dias são técnicas utilizada para remover pragas como brocas e carunchos garantindo sua maior durabilidade.
Projetos pelo mundo:


Estacionamento em Leipzig, inaugurado em 2004, obra do escritório de arquitetura alemão HPP Hentrich Petschnigg & Partner KG.

As varas tem diâmetro entre
10 a 12 centímetros e estão 7,5 cm afastadas umas das outras, permitindo a ventilação do interior, se chover a água não molha os carros, já que estão distantes deste paredão. Duas aberturas zenitais redondas localizam-se sobre as rampas de acesso aos cinco níveis.




Catedral da cidade Pereira, na Colômbia, projeto do arquiteto Simón Vélez.


sábado, 29 de outubro de 2011

ARQUITETURA E DESIGN EM PAPELÃO

            A utilização de fontes renováveis de materiais recicláveis e que não prejudicam o meio ambiente em construções cresce a cada ano.
       Os arquitetos estão inovando utilizando o papel como estrutura em construções efêmeras de palcos e pavilhões de exposições e até abrigos.
       Já o design em papelão fornece-nos mobílias desmontáveis e duradouras sem perder sua característica e sua estética.

                          






SHIGERU BAN


Arquiteto e designer japonês, mais famoso por seu trabalho inovador com papel, papelão reciclado e por também por utilizar  tubos de papel em construção de casas temporárias para as vítimas de desastres.








SEGUNDO SHIGERU BAN...


            1) Papel é durável - os tubos são feitos de papel reciclado, e apresentam qualidades estáveis como outros produtos industriais, podendo ser vistos como uma evolução da madeira.
            2) Papel é leve - Como material estrutural o papel é muito mais leve que a madeira, o aço ou o concreto, o que faz do papel um material facilmente manuseável, trabalhável e transportável.
            3) Papel é biodegradável - Além de serem facilmente fabricáveis e processáveis, os tubos de papel se degradam facilmente, mesmo se abandonados.
            4) Papel é bonito - tubos de papel são simples, resistentes e bonitos, têm uma textura macia e agradável, diferentemente do aço ou do concreto.



Casas temporárias em Bhuj oeste da Índia (2001) - Shigeru Ban



Interior da casa (Bhuj - Índia/2001) - Shigeru Ban

Igreja Católica de Takatori (1995/2005 Nagata-ku - Japão) - Shigeru Ban

Pavilhão da Bienal Hong Kong (12/2009 - 02/2010) - Shigeru Ban

RE-BOARD







Placa de papel com núcleo estriado muito leve e bastante resistente desenvolvido na Suécia. Proporciona isolamento térmico e proteção contra a diferentes condições ambientais.





Balcão em re-board - Artwork


Escrivaninha e estante em re-board - Artwork



DIVERSOS

Cadeira Arrow (Konstantin Atchkow) e  cadeira Wiggle (Frank Gehry)

Móveis de papelão da 100 T - Móveis Inteligentes





Pavilhão Hermés (Milão – Itália/2011) - Shigeru Ban & Jean de Gastines

Interior do Pavilhão Hermés (Milão – Itália/2011) - Shigeru Ban & Jean de Gastines

Moto em re-boardArtwork

Renan Augusto