domingo, 17 de abril de 2011

Concertos no Parque



Nesse domingo (17/04), foi aberta a temporada da série “Concertos no Parque”. O regente Roberto Tibiriçá apresentou valsas de J. Strauss e P. Tchaikovsky. Ao todo foram oito, a saber:

De J. Strauss:

Vozes da Primavera op. 410 (7’)

Conto dos Bosques de Viena op. 325 (11’)

Valsa do Imperados op. 437 (11’)

O Danúbio Azul op. 314 (9’)

De P. Tchaikovsky:

Valsa da Ópera – Eugene Oneguin – (7’)

Valsa do Ballet – A Bela Adormecida – (6’)

Valsa do Ballet – O Lago dos Cisnes – op. 20a – (7’)

Valsa do Ballet – O Quebra Nozes – op.71 – (7’)

A escolha desses dois autores não foi aleatória. O regente quis demonstrar o contraste entre a valsa sofisticada de Strauss, tocada em Viena no século XIX e as notórias diferenças dos clássicos de Tchaikovsky, mais voltados para a funcionalidade da valsa rodada, exibindo tons mais abruptos e quebras de sonoridade mais frequentes.

Nota:

"A valsa foi a dança de salão mais popular do século XIX. Suas origens são obscuras, mas estão ligadas à história de outras danças em compasso ternário, a deutsche (dança alemã) e a ländler do final do século XVIII. Já no início do século XIX ela cresceu em popularidade e durante os anos de 1860 atingiu seu auge como forma de dança na obra dos Strauss (pai e filhos). Viena, cidade onde eles viviam, foi considerada a capital da valsa, e lá este gênero tornou-se o símbolo de uma época alegre e elegante.

Após o auge que a valsa atingiu como obra independente na obra dos Strauss, a forma ligou-se à opereta e foi possível então apreciar belíssimos momentos nas composições de Lehár, Offenbach, Suppé e Message
r. Nos balés e óperas de Tchaikovsky a valsa teve um papel de destaque, assim como em La Boheme, de Puccini e O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss. Este último, apesar do nome semelhante, não tem nenhuma ligação com os Strauss vienenses.

Gêneros mais “eruditos” devem um tributo a esta forma, e podemos citar desde Beethoven, com suas “33 Variações sobre uma valsa de Diabelli”, passando por Chopin, Ravel, Sibelius, até a primeira obra dodecafônica, a Valsa de Schoenberg." Fonte: www.fcs.mg.gov.br


Sobre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais:

"Um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi criada em setembro de 1976. Entre os regentes titulares de sua história figuram nomes como Wolfang Groth, Emilio De César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Charles Roussin. Também regeram o grupo personalidades como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Cláudio Santoro, Camargo Guarnieri, Benito Juarez, Roberto Duarte, Carlos Prates, Roberto Schnorremberg, Johannes Homberg e outros célebres convidados.

A OSMG diversificou sua atuação em óperas, balés, concertos, apresentações ao ar livre, na capital e no interior, executando um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. O maestro Charles Roussin é o atual regente residente e Roberto Tibiriçá o regente titular, eleito pela Associação Paulista dos Críticos de Arte como o melhor maestro de 2010." Fonte:
www.cultura.mg.gov.br

Saiba mais sobre a OSMG: http://www.fcs.mg.gov.br/grupos-profissionais/82,,orquestra-sinfonica.aspx

3 comentários:

Roberto Andrés disse...

Edgard, fique atento por favor com a norma de postagem. Os nomes não devem ter o # no inicio. No mais, a postagem está legal.

Roberto Andrés disse...

Ops, Edgard, fique atento também com textos copiados de outros sites sem colocar entre aspas e citar a fonte. Não deve ser a norma de conduta no blog.

Edgard disse...

Ok, Roberto. Obrigado pelas dicas, consertei! Abraço.