sexta-feira, 30 de setembro de 2011



Design Universal


UMA NOVA MANEIRA DE PENSAR
Quando se pensa em acessibilidade logo se imagina em adaptação, mas se na hora de projetar já se imaginasse todas as necessidade que qualquer pessoa (seja morador ou usuário) possa ter, em qualquer época da sua vida?Esse é o pensamento do Design Universal:
A expressão Universal Design (Desenho Universal) foi usada pela 1° vez nos Estados Unidos em 1985, pelo arquiteto Ron Mace, que influenciou a mudança de paradigma no desenvolvimento de projetos urbanos, de arquitetura e design,inclusive de produtos. Para ele o Desenho Universal aplicado a um projeto consiste na criação de ambientes e produtos que possam ser usados por todas as pessoas, na sua máxima extensão possível.
O conceito de Desenho Universal surgiu em decorrência de reivindicações de dois segmentos sociais:
  • O primeiro composto por pessoas com restrições que não sen
    tiam suas necessidades contempladas nos espaços projetados e construídos.
  • E o segundo formado por arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers que desejavam maior democratização do uso dos espaços e tinham uma visão mais abrangente da atividade projetual.


    OS SETE PRINCIPIOS DESING UNIVERSAL
    Em 1990 um grupo de arquitetos se reuniu no Center for Universal Design, da Univercidade Católica do Norte (EUA), para estabelecer critérios para que em qualquer tipo de edificação e/ou aproveitamento do espaço atendesse a um maior numero de pessoas. Esses critérios ficaram conhecidos como os sete princípios desing universal e são usados na hora de projetar e construir qualquer espaço que leve em conta à acessibilidade.São eles:
    1. Uso equitativo: Propõe que ao se projetar pense acessibilidade sem segregação ou distinção de usuários, preservando a privacidade e segurança de todos os usuários;
    2. Uso flexível: Criar ambientes ou sistemas construtivos que permitam atender às necessidades de usuários com diferentes habilidades e preferências diversificadas, admitindo adequações e transformações.
    3. Uso simples e intuitivo: Permitir fácil compreensão e apreensão do espaço, independente da experiência do usuário, de seu grau de conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração;
    4. Informação de fácil percepção: Utilizar diferentes meios de comunicação, como símbolos, informações sonoras, táteis, entre outras, para compreensão de usuários com dificuldade de audição, visão, cognição ou estrangeiros, maximizando, com clareza, as informações essenciais;
    5. Esforço físico mínimo: Dimensionar elementos e equipamentos para que sejam utilizados de maneira eficiente, segura, confortável e com o mínimo de fadiga, não importando a restrição ou nível de dificuldade do usuário;
    6. Dimensionamento de espaços para acesso e uso abrangente: Permitir acesso e uso confortáveis para os usuários, tanto sentados quanto em pé, possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé, acomodar variações ergonômicas, oferecendo condições de manuseio e contato para usuários com as mais variadas dificuldades de manipulação, toque e pegada, possibilitar a utilização dos espaços por usuários com órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras, de acordo com suas necessidades para atividades cotidianas.

















    Obs: eu não consegui colocar um vídeo e por isso vou deixar um link:
    Esse vídeo é uma ótima demonstração de Design Universal

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