quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EXPOSIBRAM 2011

Durante os dias 26 a 29 de setembro acontece no parque de exposições expominas a exposição internacional de mineração, um evento de grande escala e que estabelece grandes contatos e oportunidades de negócios para as areas relacionadas à mineração. em conjunto, acontece também o 14° congresso de mineração, onde personalidades importantes e de renome para a àrea oferecem palestras técnicas, debates, entre outros, focados para difundir conhecimentos, discutir os rumos e realizar análises sobre o quadro atual desta indústria, sua interferencia nos meios em que vivemos e quais os papeis que elas desempenham para o mundo.



Link: http//www.exposibram.org.br


Aproveitando o exemplo e a oportunidade, faço uma análise crítica sobre a realidade partindo da seguinte pergunta:


Observação importante: usarei a mineração apenas como um exemplo oportuno, todavia, dentro das outras vertentes profissionais que podem ser absorvidas pelo arquiteto, grandes possibilidades também são encontradas.
Para quê e por quê um arquiteto iria a uma feira de mineração?


Ver a arquitetura apenas no âmbito exclusivamente arquitetônico é assumir um risco de frustação na futura carreira. Não menos importante, agregar valores e conhecimentos diversificados, além do que é exposto como diretriz em sala de aula é de suma importância para a formação de um conhecimento integrado e multidisciplinar, conhecimento que afirmo seguramente gerar bons frutos no futuro. Nossa economia e nosso mercado profissional tende a exigir cada vez mais profissionais com aquele "algo a mais", e essa capacidade de interação é plenamente reconhecida no decorrer profissional.


Por mais que mineração e arquitetura não possuam uma relação explicitamente direta, do meu pessoal e intransferível ponto de vista, grandes conhecimentos e oportunidades de negócios arquitetônicos ali se encontram. Cito exemplos:


A abertura (ou rompimento de limitações) para novas possibilidades de soluções técnicas e financeiras a agregar nos projetos arquitetonicos;


A forma e a sequência de extração dos materiais que serão utilizados nas edificações, que possibilitam uma melhor análise socioambiental sobre a viabilidade de uso deste material;


A descoberta de novos e modernos equipamentos que podem ser utilizados para ambas as áreas de construção;


A possibilidade de "trocar cartões de visita", ou seja, conhecer pessoas, e ficar conhecido;


O desenvolvimento cognitivo multidisciplinar, ou seja, a capacidade de pensar nas interfaces entre as diferentes áreas de produção. (Detalhe: esta é uma questão que costumeiramente gera grandes conflitos em projetos integrados).


Na verdade, são poucos exemplos para um novo e diversificado mundo, que movimenta grande parte da economia e da sociedade atual. os projetos minerários não consistem apenas de mineração. Existe um nicho de mercado e de negócios para um grande coletivo profissional desde engenheiros mecânicos, civis, químicos, de minas e minerais, de segurança, de produção a médicos, e, todavia, arquitetos estão incluídos. (não apenas, exemplos).
Gostaria de pensar sobre outro questionamento:

Como um arquiteto atuaria em um projeto de mineração?

Talvez eu tenha a resposta, mas deixo aberto para a imaginação dos colegas contribuírem ao responderem. se quiserem saber ou discutir mais, à disposição.


Bônus: Algumas imagens do Evento. Poderia colocar mais caso o blog possuísse uma ferramenta mais eficiente de inserção e manipulação de imagens.


Máquinas em exposição


Revestimentos anti-desgaste


Cápsula de resgate aos mineradores Chilenos

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