O Museu de Artes e Ofícios começou a ser construído em 2001 e foi aberto à visitação pública em 10 de janeiro de 2006, contando com exposições fixas e temporárias, jardim-museu, café e loja. A iniciativa de sua implantação foi do ICFG - Instituto Cultural Flávio Gutierrez - em parceria com a CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos – e o Ministério da Cultura. Para a realização da obra, que possui 9.200 m² de extensão, foi necessária a participação de 700 profissionais de diversas categorias. Essa obra contou com a restauração de dois prédios tombados pelo patrimônio público e ainda com a revitalização da Praça da Estação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, onde ele se localiza.
A implantação do Museu de Artes e Ofícios tem como objetivo promover o encontro do trabalhador consigo mesmo e a preservar a memória dos ofícios do trabalhador brasileiro, quando a industrialização ainda não era presente em suas vidas. O que ocorre através da exposição de 2.147 ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos, originais do século XVIII ao século XX que foram divididos em vinte e sete categorias de ofícios.
Este grande acervo foi obtido através da doação da coleção pessoal de Ângela Gutierrez – presidente do ICFG - iniciada por seu pai, Flávio Gutierrez, a mais de cinquenta anos em suas viagens pelo Brasil. Entre as vinte e sete categorias estão: o transporte, a olaria, a fundição, a tecelagem, o comércio e a mineração.
Outra forma de atingir os objetivos do projeto é através da sua localização, na Estação Central que esta no centro de Belo Horizonte. Esta localização é estratégica por esse ser um local que recebe todos os dias um grande número de trabalhadores, fazendo com que o público alvo é atingido mais facilmente.
Visitar o Museu de Artes e Ofícios é uma ótima experiência, é um encontro com o passado e uma forma de se estimular o respeito e admiração as diversas profissões.
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