Ingredientes: peixe, museu de Bilbao, Disneylândia da música, terreno em forma de instrumento.
Modo de preparo: misture tudo junto com a imaginação de uma equipe mista e tenha resultados de experiência visual e auditiva únicas.
...estranho... não compreendeu? Isto é o Rock In Rio 2011.
Assim como os músicos estão sempre unindo música com espetáculos nas suas apresentações, festivais cujos promovem tais eventos do âmbito sonoro também muda de postura e vão além de montar palcos e distribuir caixas de som para o entretenimento do público.
No Rock In Rio deste ano, uma equipe de engenheiros, arquitetos, designers e produtores, voltada exclusivamente para o evento, apresenta uma experiência sensorial que vai além de ouvir. Nos 150 mil metros quadrados da Cidade do Rock, muito foi feito com a sinfonia dos martelos de 500 funcionários.
Martelos estes que ajustaram placas de metal no Palco Mundo e dando-lhe aparência semelhante do Museu Guggenhein. No estilo que remete ao concretismo, torres de som têm o formato de peixe. Características de um espaço cuidadosamente pensado, possui um desenho de guitarra, onde o piso de concreto cinza e vermelho, visto de cima, simula o movimento de uma onda, ou melhor, as cordas dessa guitarra a “arranhar”. De modelos arquitetônicos aliados a formas especiais dadas ao incrível design, a Cidade do Rock oferece seu espetáculo à parte com o parque, a tirolesa, um espaço, cujo dedicado a lojas e restaurantes, é uma réplica da Bourbon Street de New Orleans. Tudo foi tão bem pensado, que parte do chão é de grama sintética para evitar espaços com lama e ter sempre os arredores limpo e verdinho.
Para quem pensou que seria incrível ver os caras do Metálica e/ou apreciar as excitantes notas de Stevie Wonder, tem o privilégio de degustar um algo a mais no complexo arquitetônico engenhoso que o Rock In Rio traz.
bibliografia: Gomes, Luciane, Revista IstoE, ano 35, nº 2184.
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