No dia 10 de setembro estive no Rio de Janeiro. Como todo bom turista mineiro, fui dar um pulinho na praia de Copacabana. Sem guia, sem mapa, sem anfitrião. De São João de Meriti à Copacabana. Quase uma hora de metrô.
Para quem está acostumado ao metrô belo-horizontino são várias as diferenças. Além de mudanças estruturais por investimento ou por qualquer outro motivo, podemos reparar como a convivência das pessoas é diferente por essas diferenças.
A primeira grande diferença entre os metrôs de Belo Horizonte e os do Rio, são os vagões preferenciais. Cerca de oito vagões são exclusivos para mulheres nos dias e horários de pico. Ainda não entendo bem qual é o sentido disso. Cada dia que passa o mundo cria artifícios em diversos sentidos que mantém as pessoas cada vez mais distantes umas das outras.
Já dentro do metrô, pode-se reparar toda uma preocupação com a ocupação do espaço. Com vários locais para se segurar de pé, tanto próximo aos assentos, quanto no meio dos vagões.
O metrô no Rio de Janeiro é mais um sistema do que apenas uma linha. São várias linhas que levam a vários lugares, algumas delas se encontram em certas estações e assim geralmente você pega mais de uma linha quando a distância é muito grande. Comparando novamente com a linha belo-horizontina, que é única e passa somente em alguns locais, o metrô carioca atravessa toda a cidade e leva também às extremidades dela.
Depois de tanto tempo transitando por toda a cidade do Rio de Janeiro, finalmente chega-se a praia.
A areia clara e macia e o contraste entre natureza e construções humanas fazem com que o ambiente se torne belo e agradável.
Na mesma onda, voltando para o hotel, ainda no clima praiano e ouvindo o vento do litoral, posso ver e analisar as construções pelo caminho, construções essas bem diferentes daquelas beira mar. Uma passagem rápida, mas que gera uma reflexão grande a cerca de toda essa arquitetura carioca.
O Rio de Janeiro continua lindo, mas isso vai depender de onde você for.
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