sexta-feira, 1 de julho de 2011
Edifício Acaiaca
“Próximo ao arraial do Tejuco (hoje a cidade de Diamantina) havia uma tribo de índios que viviam em constante luta com os tejuquenses, que, de vez em quando, invadiam o arraial. Perto da taba indígena, numa pequena elevação, havia um belo e frondoso cedro que os índios, na sua língua, chamavam “Acaiaca”. Contavam eles que, no começo do mundo, o rio Jequitinhonha e seus afluentes encheram-se tanto que transbordaram, inundando a terra. Os montes e as árvores mais altas ficaram cobertos e todos os índios morreram. Somente um casal escapou, subindo na Acaiaca. Quando as águas baixaram, eles desceram e começaram a povoar novamente a terra. Os índios tinham, portanto, muita veneração por essa árvore (...)”
O Edifício Acaiaca é o simbolo de ousadia arquitetônica na década de 40. Ele representou o início da verticalização de Belo Horizonte. Com seu 29 andares, se tornou umas das principais referencias de localização, pela sua enorme altura e características marcantes. Uma caractéristica bem facil de se observar são suas esfígiges de índios.
O primeiro arranha-céu da cidade possuía muitas lojas luxuosas, como a Sibéria Modas, tradicional em roupas femininas, que vendia casacos de pele e possuía um salão para desfiles de moda. Nos anos 50, funcionava uma boate na sobreloja, frequentada somente pela alta sociedade. Otacílio Negrão de Lima, prefeito da capital na época, era presença confirmada em quase todas as noites. Existia também o famoso cinema Acaiaca, que formava grandes filas de espectadores, onde, hoje, há uma igreja evangélica. Entre os anos de 1955 e 1980, a TV Itacolomi, fundada por Assis Chateaubriand, funcionou no 23º e 24º andares do edifício.
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Um comentário:
me disseram que esse prédio tem um abrigo antiaéreo. sempre quis ver um!
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