

Na história da cidade brasileira, as ruas correspondem aos caminhos e às ruas tortuosas, que por sua vez, caracterizaram os desenhos dessas cidades, como também expressaram a vida social nelas existente. No século XX, as ruas ícones das cidades correspondem às largas avenidas. Avenida na língua portuguesa significa uma rua mais larga, geralmente com mais de uma via para a circulação de veículos. Essa é a grande característica da forma que a rua adquire nesse período, ou seja, ser voltada para os automóveis em detrimento dos pedestres, das bicicletas, das carroças e de qualquer outro meio de circulação diferente do veículo automotor e individual.
Nos livros lidos durante todo o semestre e evidente a mudança da visão comum sobre as ruas, que perderam sua essência social em função da funcionalidade, presença de automóveis, que circulam em alta velocidade. A rua como aspecto histórico aqui explicado, tras consigo uma bagagem histórica e cultural, podendo oferecer sensações diferentes das já vivenciadas, as ruas podem se versáteis, capazes de abrigar eventos, passeatas, confraternizações, mostras culturais.
Abaixo seguem alguns exemplos de BH, já muito conhecidos, mas que não deixam de ser super interessantes que importantes para a vida dos belorizontinos.
A feira de Artes e Artesanato da Avenida Afonso Pena é um exemplo de utilização de ruas e avenidas como ambiente social, popularmente conhecida como feira Hippie, acontece todo domingo na capital mineira a mais de 41 anos. A Av. Bandeirantes localizada nas partes altas da zona sul da cidade é um outro caso de manifestação cidadã. Em busca de melhor qualidade de vida, parte da população belorizontina frequenta o ambiente para praticar cooper ou caminhada, forçando o poder publico a alterar o funcionamento estrutural da avenida.


Nenhum comentário:
Postar um comentário