Há quem diga que canudinhos de plástico sirvam somente para ajudar a beber refrigerante. Confesso que também não acreditava na possibilidade de se criar móveis utilizando esses canudos. Surge entao o Rodrigo, conhecido como Bizafra, com a sua Oficina de Canudinhos e lança o desafio de criar móveis de canudos, com uma técnica bem simples.
Inicialmente, cria-se um molde resistente delimitando o espaço que será preenchido pelos canudinhos. Diferente do tradicinal molde de madeira e a consequente criação de móveis retangulares, eu, Pedro, e o meu grupo: Bruno, Celso, Edgard e Fernanda Fiuza, decidimos criar uma mesa de centro, marcada pelas curvas, para acompanhar a poltrona de papelão feita, também . Já tínhamos um problema: como criar o molde de madeira, com tantas curvas? A solução seria fazer um cinto de papelão.Fizemos um desenho e cortamos dois moldes. Após fixá-los, colocamos os canudinhos, ainda dentro das embalagens de plástico e constatamos que faltaria canudinhos. Ou comprávamos mais canudinhos no dia seguinte ou fazíamos moldes menores. Optamos pela segunda opção.
Depois de desenhar e cortar os dois novos moldes, fixamos e testamos colocar os canudinhos e dessa vez, a quantidade que a gente tinha era suficiente.
O próximo passo seria tirar os canudinhos das embalagens e colocar dentro do molde, criando “zonas” de cores diferentes, até eles ficarem bem apertados, formando uma peça sólida. Como o molde era de papelão, ocorriam algumas deformações, mas nenhuma exagerada.
Inicialmente, cria-se um molde resistente delimitando o espaço que será preenchido pelos canudinhos. Diferente do tradicinal molde de madeira e a consequente criação de móveis retangulares, eu, Pedro, e o meu grupo: Bruno, Celso, Edgard e Fernanda Fiuza, decidimos criar uma mesa de centro, marcada pelas curvas, para acompanhar a poltrona de papelão feita, também . Já tínhamos um problema: como criar o molde de madeira, com tantas curvas? A solução seria fazer um cinto de papelão.Fizemos um desenho e cortamos dois moldes. Após fixá-los, colocamos os canudinhos, ainda dentro das embalagens de plástico e constatamos que faltaria canudinhos. Ou comprávamos mais canudinhos no dia seguinte ou fazíamos moldes menores. Optamos pela segunda opção.
Depois de desenhar e cortar os dois novos moldes, fixamos e testamos colocar os canudinhos e dessa vez, a quantidade que a gente tinha era suficiente.
O próximo passo seria tirar os canudinhos das embalagens e colocar dentro do molde, criando “zonas” de cores diferentes, até eles ficarem bem apertados, formando uma peça sólida. Como o molde era de papelão, ocorriam algumas deformações, mas nenhuma exagerada.
No total, utilizamos mais de 8.400 canudos.
Feito isso, precisamos soldar um canudinho no outro, utilizando uma folha de papel manteiga e um ferro de passar bem quente. Como os canudinhos possuem alturas distintas, ao passar o ferro quente, alguns derretiam e formavam uma “mancha” de plástico derretido. Depois de muito trabalho, conseguimos grudar todos os canudos e de um lado e fixar bem as beiradas da mesa. O próximo passo era fazer a mesma coisa, porém do outro lado, que estava inicialmente em contato com o chão. Por esse motivo, essa superfície estava mais plana do que a outra e o resultado foi mais bonito.
Ilustração que mostra o processo de "soldagem" dos canudos
Superfície da Mesa - detalhe dos canudos grudados entre si
Da esquerda para a direita: Bruno, Celso, Pedro, Edgard e Fernanda
Quando terminamos de soldar todos os canudinhos com o ferro quente, começamos a pensar em como seria os três pés da mesinha. Decidimos que aproveitaríamos uns tubos de papelão largados no canto da sala. Para melhorar a imagem deles, recolhemos restos de tintas espalhadas pela sala e usamos a criatividade para pintar os pés da mesa!
O resultado final foi muito bom, além do que imaginávamos e, além disso, combinou com as formas da poltrona, formando um belo conjunto.
Da esquerda para a direita: Bruno, Celso, Pedro, Edgard e Fernanda
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