O termo que dá nome à mostra é utilizado no graffiti para descrever a prática de se sobrepor à inscrição de outrem. O projeto foi idealizado em 2009 e reúne artistas que buscam, por meio de trabalhos coletivos, a expressão de conceitos e universos estéticos divergentes, visando à ampliação do entendimento acerca da construção plástica contemporânea. A pintura e o desenho são utilizados como denominador comum para viabilização dos diálogos.
As pulsões do gesto, em busca de expressões para as tensões da alma, convivem junto á razão. Neste lugar, um não existe sem o outro e tudo está por se fazer.
“...Dispostos a se lançar nas mãos do outro para que ocorra a complementariedade, ou mesmo a destruição. Experiência muitas vezes árdua, tenho certeza, mas também necessária para sentir livremente a entrega, o desapego, as infinitas possibilidades do encontro...
trecho retirado do texto “Identificações” Ana Luiza Neves – historiadora e crítica de arte
Artistas participantes:
A mostra é inusitada. Mesmo que as técnicas usadas em algumas telas são antagônicas, elas não se sobrepõem. Mas se difundem, se complementam. As obras são muito chamativas e intensas, com grande quantidade de cores vivas. Algumas das telas têm expressões muito agressivas.Em outras existe um verdadeiro atropelamento de tintas, figuras e ideias. Se misturam ali sarcasmo, ironia e humor.
Algumas das obras...
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