Deixem que rasguem seus rostos com suas unhas grandes
Que sorriam alegres no velório mudo
Deixem que saiam para dentro ao raiar do sol
E que andem descalços no asfalto sujo
Deixem que fumem felizes o cigarro grande
Que se droguem e furtem o próprio sangue
Deixem!
O único limite do meu é o teu
O único limite do eu é o outro
E o único direito é a liberdade
É com espírito libertário e por acreditar no direito individual de escolha dos próprios hábitos que propomos a Jaula Protesto contra o moralismo que se infiltrou no movimento antitabagista.
De fato, a fumaça liberada pelos fumantes em locais fechados pode causar dano aos não fumantes que dividem o ambiente. Entre a liberdade de fumar e o interesse de se evitar riscos aos que não possuem o hábito, os Estados de modo geral optaram pelo último.
Entretanto, já se inicia em algumas cidades uma nova fase da campanha. Nova Iorque proibiu o fumo até mesmo em locais abertos e, em São Paulo, basta a área ter alguma cobertura, ainda que sem paredes, para ser taxada de “não fumantes”.
Regimes totalitários têm sido pródigos em regular minuciosamente a vida dos cidadãos, inclusive seus hábitos. A Alemanha Nazista foi um dos exemplos. Sob o ideal de uma vida saudável, iniciou forte campanha antitabagista.
A proibição de fumar em locais abertos, em nosso entender, tem como base o ideal purista de uma sociedade saudável e a ideia de que o Estado pode intervir nas escolhas individuais do cidadão.
Por outro lado, ao mesmo tempo em que é um protesto, a jaula proposta, que ocuparia vagas de carro, é uma alerta para um problema maior, a poluição causada pelas descargas dos carros, cujo nível de fumaça liberado é muito superior à quantidade liberada pelos cigarros em ambientes abertos.
Abaixo, um vídeo explicativo:
Vídeos Curiosos
Cigarro e cinema
Propaganda Malboro
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Comercial Luky Strike
Comercial Carlton
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