Complexo Rubem Braga no Rio de Janeiro
Candidato ao mais novo ponto turístico do Rio, o complexo possui elevadores panorâmicos, um mirante com a bela vista de Copacabana e Ipanema além da integração com o metrô. Além da bal função plástica, esta arquitetura possui o caráter simbólico de integração social das comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho à cidade.
No período aproximado de meados do ano de 2010, os elevadores do complexo Rubem Braga, em Ipanema, facilitam a subida do moradores das comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho. Das instalações, nas quais são projetos do escritório de João Batista Martinez Corrêa, dá-se o crédito às estas torres que são os abjetos de maior interesse.
Os elevadores surgiram a partir de um dos acessos à estação do metrô, situada na junção das ruas Teixeira de Melo e Barão da Torre. O nome do complexo homenageia o jornalista e escritor que residiu na região e fez de Ipanema cenário de algumas de suas crônicas.
A entrada, à priori, é para atender os moradores das comunidades, residentes do morro em cotas de 80 metros da superfície, onde antigamente subiam escadarias precárias construídas juntas à encosta. A construção criou uma alternativa a esse trajeto penoso, inseguro e irregular. Apesar do aspecto puramente funcional, o emblema por trás de caráter social, em que integra estes moradores à cidade, merece destaque.
“É uma estrutura simples, semelhante às de caixas-d’água, com travessas metálicas fazendo o contraventamento”, explica Corrêa. As torres são interligadas por uma passarela metálica. No topo da torre mais alta foi construído o Mirante da Paz, e foram instalados, ainda, postos de serviços públicos, como o Rio Poupa Tempo. A torre de maior altura tem 64 metros, o que equivale a um edifício de 21 andares, e acopla-se a um bloco de três pavimentos de onde se dá o acesso aos trens.
Na construção da cota inferior, a face dos elevadores voltada para a rua Teixeira de Melo é de vidro transparente. Nas outras faces das torres, na parte exterior do triângulo, foram colocados conjuntos de escadas fixas, que podem ser usados em casos de interrupção de energia e como saída de emergência, além de constituírem outra possibilidade de acesso.
Ao desenhar o mirante, o objetivo de Corrêa era evidenciar as vistas das praias de Ipanema e Copacabana, fazendo do complexo também um ponto turístico. Assim, avalia o autor, o conjunto arquitetônico representaria a possibilidade de melhor integração de populações de diferentes classes sociais.
Referências:
http://oglobo.globo.com/rio/elevadores-do-morro-do-cantagalo-sao-inaugurados-2985802
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