sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

USOS DAS RUAS.


Olhando para o centro das cidades, as ruas são extremamente movimentadas, porem seu uso não se resume exclusivamente á circulação de veículos e pedestres. Nas calçadas esquinas e semáforos são realizadas varias atividades comerciais, sociais e artísticas. Estes movimentos contribuem com a economia informal, ajuda a definir uma identidade para a cidade, alem disso em muitas vezes ajudam a aumentar a sensação de segurança. Alem destes movimentos que ocorrem naturalmente na cidade, são criados ainda alguns dispositivos para fortalecer o contato social, como praças e ruas de convivência, como acontecem no hiper-centro de Belo Horizonte.







Afastando-nos do centro, para as zonas periféricas fundamentalmente residenciais, é possível perceber maior interação do morador com a rua. Ainda que cada vez mais diminua a interação entre vizinhos devido a vários fatores, principalmente econômicos, que faz com que se precise cada vez menos de seus vizinhos percebemos que em ruas menos movimentadas e melhor planejadas, são realizadas varias atividades diferentes, onde a uma grande interação dos vizinhos, como em feiras e pratica de esportes por exemplo.








No caso das ruas o ideal é que sejam planejadas de acordo com as moradias e vice e versa. De acordo com Hertzberger: “A qualidade de uma depende da outra: casas e ruas são complementares!”.

Porem, mais importante para o arquiteto que definir os usos dos espaços é favorecê-los para que o usuário possa dar suas definições a este, e fazer suas intervenções de acordo com seus desejos e necessidades.







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